A nova data do Enem vai provocar mudanças no calendário de uma série de vestibulares em todo o Brasil. Até concurso público vai ser adiado.
Para tentar evitar novos transtornos, a Polícia Federal vai ser responsável pela segurança da prova, desde o momento em que ela for retirada do Ministério da Educação.
Os alunos podem alterar o local da prova, escolher onde fica mais fácil fazer o Enem. Tudo pela internet e têm uma semana para isso, até quarta-feira que vem. A nova data do exame, 5 e 6 de dezembro, ficou bem perto do vestibular de várias universidades.
De acordo com o Ministério da Educação, cinco universidades federais aceitaram alterar o calendário por causa do Enem: do Ceará, Sergipe, Santa Catarina, Juiz de Fora, em Minas Gerais, e a Universidade de Brasília. Muitas estaduais vão avaliar o que fazer. Até agora, já avisaram que vão mudar as datas as do Rio de Janeiro, Pará, Mato Grosso do Sul, Bahia, inclusive a Escola Baiana de Medicina.
Agora, o Ministério da Educação tem que esperar a resposta oficial de todos os reitores. Não é só refazer os calendários. Algumas universidades terão que adiar o resultado do vestibular para usar o Enem como parte do processo seletivo. Por causa desses atrasos, a Unicamp - Universidade de Campinas - desistiu de considerar a nota do exame na avaliação dos candidatos.
Entre tantos ajustes, o mais importante para o governo: evitar uma nova fraude no Enem. A Força Nacional, o Exército e até a Polícia Rodoviária estão em alerta, vão agir se for preciso. Mas a segurança da prova é tarefa da Polícia Federal.
“Nesse momento, o que precisamos é garantir a inteligência da PF desde o início do processo, sobretudo até o momento em que os Correios despacham as provas para os locais onde são aplicadas”, afirma o ministro da Educação Fernando Haddad.
E alunos com Enem marcado em cidades a quilômetros de distância da residência vão poder mudar esse local. Para mudar o local da prova os estudantes terão que se cadastrar pela internet.
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