terça-feira, 18 de maio de 2010

Turismo sustentável é turismo sem exploração

Sensibilizar a cadeia produtiva do turismo para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes é a missão do programa Turismo Sustentável e Infância (TSI), do Ministério do Turismo (MTur). Desde a sua criação, em 2004, até o fim deste ano, o TSI terá investido R$ 26,5 milhões em ações de inclusão social e proteção da infância e juventude.
A coordenadora-geral do programa, Elisabeth Bahia, lembra que terça-feira (18), é o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. “Nós convidamos a cadeia do turismo e toda a sociedade brasileira a usarem uma flor amarela e a se posicionarem contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no país. É uma prática criminosa, um número que precisa sumir das estatísticas e da vida de nossas crianças e adolescentes”, destaca.
A flor amarela é o símbolo da campanha “Faça bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes”, do Comitê Nacional de Enfretamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Elisabeth Bahia, representante do MTur no comitê, acrescenta que a melhor forma de contribuir é denunciar, ligando gratuitamente para o Disque 100 ou procurando o Conselho Tutelar mais próximo.
De maio de 2003 a janeiro de 2010, o Disque 100 (Disque Denúncia Nacional) realizou mais de 2 milhões de atendimentos.
A programação do Dia Nacional prevê atividades em sete estados e no Distrito Federal. Para ver a programação, clique aqui.
TURISMO SEM EXPLORAÇÃO
A coordenadora ressalta que é muito importante que os donos de equipamentos turísticos, como hotéis, pousadas, restaurantes e bares, não aceitem este tipo de prática em seus estabelecimentos. “A exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e a lei brasileira não penaliza apenas quem pratica, mas também quem facilita ou age como intermediário”, conclui.

Conheça alguns números do programa Turismo Sustentável e Infância:
• R$ 26,5 milhões investidos até o fim de 2010;
• 850 jovens capacitados profissionalmente, sendo que 45% já estão empregados;
• 68 convênios aprovados;
• 4 milhões de folders do Disque-Denúncia distribuídos;
• 110 mil pessoas sensibilizadas;
• 630 agentes locais formados;
• 163 seminários de sensibilização;
• 2 vídeos;
• 1 documentário.

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