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Os funcionários técnico-administrativos estão em greve há 28 dias e, hoje, receberam o apoio dos docentes e estudantes na defesa da pauta unificada do Fórum das Seis, que representa os sindicatos de professores e funcionários, além de entidades estudantis da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paulo Souza (Ceeteps).
Entre outras reivindicações, a pauta pede a correção de salários em 10%, além da reposição das perdas com base na inflação dos últimos doze meses até abril último, e o pagamento de um valor fixo de R$ 200,00 para todos os trabalhadores, acertado em 2007 com a reitoria com base no aumento de arrecadação do governo, e que até hoje não foi incorporado aos salários.

Carvalho repudiou a ação policial e defendeu a readmissão de um dos diretores do sindicato da categoria, Claudionor Brandão. Para o presidente da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), Otaviano Helene, o uso da força policial foi “uma atitude inaceitável”. Na visão dele, um aparato como o de ontem só se viu na universidade no período da ditadura militar, em 1979.
Por meio de nota, a reitoria da USP justificou que recorreu aos policiais militares por causa da obstrução dos acessos ao prédio da reitoria, “bloqueados por piquetes e barreiras físicas”, que estavam impedindo a entrada dos servidores e prejudicando o funcionamento administrativo e dos órgãos colegiados da universidade.
Ainda conforme a nota, a ação se justificou também pelo cumprimento de reintegração de posse de áreas ocupadas pelos manifestantes, que estariam sendo conduzidas por um grupo isolado de servidores. Sobre a concessão de aumento salarial, a nota informou que o Cruesp já concedeu um reajuste de 6,05%.

Manifestante protesta contra curso a distância da USP
(Foto: Daniel Haidar/G1)
Fonte: G1.com notícias / DCI.com.br notícias
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